segunda-feira, 17 de setembro de 2007
As Tebas de Todos Nós (Poesia)
Em Tebas tremem os tiranos,
Almas libertadas sem dor,
Corpos cativos sem amor,
Na solidão dos falsos arcanos.
Ao vento o sopro, o ardor,
A espera dos sonhos contidos,
A cegueira dos fatos omitidos,
No tempo o preço, o temor.
Te busco nesse universo falido,
Não importa o passar dos anos,
Pois na terra governam insanos,
A Tebas de um coração partido.
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Um comentário:
O tempo é o senhor de todos os destinos e a ele devemos reverenciar apesar dos infortúnios por ele trazidos. Mas nada é para sempre, nada é insuperável. É dar tempo ao tempo.
Ellaine Américo
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