terça-feira, 2 de outubro de 2007

Descobertas Divinas (Poesia)


Acordes dispostos em imagens,
Flagrantes impressos na pauta,
Violinos flutuando nas aragens,
Poentes entoados numa flauta.

Segredos repartidos em dois,
Num ritual que nos fascina,
Não existe mais um depois,
Quando o presente aproxima.

Entre ventos e inventos,
Ao puro som de adágios,
Há retratos desvirginados,
No som de oboés mágicos.

A liberdade de bem escolher,
Como fotografias do coração,
Nos permite então perceber,
A persistência dessa emoção.

Enquanto as matizes celebram,
O colorido etéreo da harmonia,
Os reflexos supremos ampliam,
A vida que se renova a cada dia.




2 comentários:

Nádya Portela Duarte de Carvalho disse...

Você é poeta? Gostei muito das "Descobertas Divinas". Já que você gosta de música erudita, visite meu blog, que é sobre ela.

Ellaine O'Hara disse...

Vejo que seu blog foi "reativado". Finalmente vc concluiu que não pode nos privar de seus textos.
Visite meu blog também.