terça-feira, 16 de outubro de 2007

Olhar no Infinito (Poesia)


Lindos e recorrentes olhos negros,
Emoldurados sob um luar dourado,
A vontade de logo estar ao seu lado,
No aroma que nos domina inteiros.

Uma evocação ao ritual dos desejos,
Os sussurros de carícias e segredos,
Os elementos diversos combinados,
A fusão consagrada destes solfejos.

Os anseios aflorados na madrugada,
São o desfile dos gestos acalentados,
A vibração dos toques orquestrados,
Faz de corpos cavaleiro e cavalgada.

Ao receber toda a minha poção,
Gememos os nossos encantos,
Nos entregamos à esta emoção,
Que nos aquece como mantos.

Belos e doces olhos transparentes,
Revelados na aurora avermelhada,
A vontade de torná-la bem amada,
Resgatando sonhos então ausentes.

2 comentários:

Ellaine O'Hara disse...

Seus poemas alimentam minha alma. Adoraria um dia inspirar alguém desse jeito, mas de fato se tudo que todos os poetas escrevessem fossem destinados a alguém, não haveria mais fome no mundo.
É a doce ilusão de uma leitora, mas quem pode impedir isso? Ninguém!

Julie Marie disse...
Este comentário foi removido pelo autor.